Português: contexto, interlocução e sentido



Yüklə 4,64 Mb.
səhifə68/72
tarix02.08.2018
ölçüsü4,64 Mb.
#66342
1   ...   64   65   66   67   68   69   70   71   72
; ; ; . Essas são algumas possibilidades. São inúmeros os blogs literários encontrados na internet e, muitos deles, criados por adolescentes que gostam de ler (e de escrever poesia e prosa) e procuram dividir esse prazer com outras pessoas nas páginas que criaram para esse fim. É importante ainda recomendar aos alunos que reproduzam fielmente os textos escolhidos para que não haja problemas com os detentores dos direitos autorais dos textos selecionados.

2ª etapa: Divulgação do blog literário

Como se trata de produzir um gênero que requer o uso da internet e nem sempre será possível que todos possam ver o blog ao mesmo tempo, sugerimos que os alunos divulguem o endereço nos murais das salas de aula e em outros locais da escola. Além disso, a divulgação do endereço da página nas redes sociais pode ser outra boa forma de garantir a visita de um número maior de pessoas.



SEÇÃO ESPECIAL

Literatura africana

A poesia africana de língua portuguesa

Texto para análise (p. 157)

1 O fato de o autor do poema ser cabo-verdiano permite inferir que o cenário a que o eu lírico se refere são as ilhas de Cabo Verde (“ilhas incompletas”).

> O eu lírico utiliza os seguintes termos para caracterizar a terra descrita no poema: “ilhas incompletas”; “naufragadas entre mar e céu”; “fragata das mil partidas frustradas”; “navio fantasma eternamente encalhado”.

2 O poema caracteriza um indivíduo que se sente de certa forma aprisionado pelo espaço, “encarcerado neste navio fantasma eternamente encalhado entre mar e céu”. Ele diz que viverá e morrerá ali, e que seus sonhos enroscam-se “no cordame petrificado da fragata das mil partidas frustradas”. A ele, restam apenas “a esmola do luar” e o convite do mar para que parta (“chamando, chamando sempre, / na voz do vento e das ondas.”).

3 Na quinta estrofe, o indivíduo caracterizado no poema dirige-se a seu avô escravo, ao qual ele se refere já no primeiro verso. Essa referência ao passado de escravidão de seu avô contribui para reforçar a sensação de encarceramento que esse indivíduo atribui ao local em que vive.

> O título do poema, “Herança”, refere-se justamente ao legado de melancolia e angústia deixado pelo avô escravo. Assim como ele, o indivíduo também se sente prisioneiro, mas da terra em que vive.

4 Sim. Por meio desse vocativo, o poema refere-se à pátria (mais especificamente, a Angola) para tratar do sofrimento dos filhos dessa “mãe”, isto é, discutir os efeitos negativos da colonização para seu povo. Isso pode ser depreendido, no contexto do poema, por diversos elementos. Em primeiro lugar, o fato de a interlocutora identificada por esse vocativo ter a sua presença caracterizada como “o drama vivo de uma Raça”. Tal caracterização permite afirmar que o eu lírico se refere ao povo de um país, já que essa “Mãe” é o retrato do sofrimento de uma raça inteira. Além disso, ao fazer referência aos descendentes escravizados e também aos filhos de “outras gentes” que foram embalados e “ninados” por essa “Mamã negra”, o leitor é levado a concluir que essa expressão é uma metáfora para um país africano cujo povo sofreu a dor e a crueldade da escravidão.

> Sim. Além da informação apresentada no olho, fazendo referência ao sofrimento do povo de Angola, há, também, a identificação da nacionalidade do autor, apresentada na referência sobre o poema. Ao sabermos que se trata de um autor angolano, podemos identificar mais especificamente a quem se dirige o poema e constatar que ele se refere a um país africano em especial: Angola.

5 O eu lírico afirma que são os filhos de “outras gentes” e não os filhos dessa pátria. Pelo contexto apresentado no poema, pode-se concluir que se trata de uma referência aos colonizadores portugueses e seus descendentes, que foram alimentados e embalados por essa mãe, que representa, metaforicamente, o próprio país, vítima da exploração de seus
Página 418

senhores, que extraíram suas riquezas e foram alimentados por ela, e, também, todas as mulheres angolanas que, pela condição de inferioridade a que estavam submetidas no contexto da colonização, foram responsáveis por cuidar e alimentar os filhos de seus conquistadores.



> A referência a esses filhos revela a herança colonial de Angola e os efeitos dela para o povo desse país: a pátria foi explorada pela máquina colonial portuguesa e os filhos dela foram escravizados, durante muito tempo, por esses conquistadores. Por isso, o eu lírico afirma que essa mãe embalou em seu colo e alimentou com seu leite os filhos de “outras gentes”. Angola e seu povo, de fato, serviram de “alimento” para saciar o “apetite” voraz de seus colonizadores. Enquanto essa mãe ninava “santos poetas e sábios” de “outras gentes”, seus filhos sofriam com a crueldade da exploração gerada pelo processo de dominação.

6 São utilizados os seguintes termos para caracterizar os filhos de Angola: “alimárias semoventes”, “filhos da desgraça”.

> Ao caracterizar os filhos de Angola como “alimárias” e “filhos da desgraça” em razão da submissão que lhes foi imposta pelo conquistador português, o eu lírico sugere, mais uma vez, o sofrimento desse povo durante os séculos de colonização e a exploração de que foi vítima durante esse processo. Enquanto os dominadores desfrutavam das riquezas do país, os filhos dessa pátria eram vistos como animais de carga que deveriam servir aos propósitos de seus senhores, trabalhando como escravos. Por isso, essa pátria é apresentada como o retrato do “drama vivo de uma Raça / drama de carne e sangue”, já que a trajetória desse povo foi marcada pela dominação portuguesa e pela luta (sangrenta) para conquistar sua independência.

7 Embora os quatro primeiros versos da última estrofe ainda tratem do sofrimento vivido pelo povo angolano em razão do processo de colonização, a partir do quinto verso há uma mudança de tom: vislumbra-se a esperança para essa terra tão devastada pelos efeitos da exploração que sofreu. Por meio de uma metáfora (“mas vejo também que a luz roubada aos teus olhos, ora esplende”), sugere-se que um futuro melhor se anuncia nos “olhos” dessa “Mamã negra”. Embora se veja, nos olhos dela, o passado de sofrimento, pode-se perceber também que, pelas mãos dos filhos de Angola no presente (“em nós outros teus filhos”), surge a possibilidade de que essa nação possa novamente ser livre e independente, retomando, dessa forma, a “humanidade” de seu povo (“gerando, formando, anunciando / — o dia da humanidade”), antes visto como alimária. É essa a mudança que se verifica no poema: após a descrição do passado de sofrimento e de desolação de Angola e de seu povo, o poema termina com um tom de esperança que revela a certeza de que esse país será novamente uma nação autônoma e livre.

> O poema transcrito reflete a necessidade dos poetas angolanos (apresentada na teoria referente a essa seção), a partir de 1951, de fazer uma poesia que fizesse a denúncia do passado de sofrimento desse povo e combatesse, dessa forma, a alienação social. Além disso, o tom do final do poema reforça uma característica importante da poesia africana e da poesia angolana, em especial: a necessidade, também, de despertar a consciência de seu povo e levá-lo a lutar, com esperança, para concretizar o sonho de reconquistar a própria identidade e, dessa forma, consolidar-se como uma nação livre, autônoma e independente.

A narrativa africana de língua portuguesa

Texto para análise (p. 175)

1 Zito é um menino negro, de “cara gordinha”, “baixo”, de letra “gorda e torta”, resignado diante da humilhação da professora e do diretor, amigo afetuoso de Zeca Silva.

> Zito é pobre, como podemos perceber pela referência à sua “cubata” (barraco, casebre), e por ter sido chamado de “vadio de musseque”, uma alusão ao bairro de periferia em que vive.

2 Zeca é um menino branco, de classe mais alta (como podemos perceber quando dá a Zito o tecido apanhado na loja do pai, em troca de uma pequena rã que o amigo caçara), que partilha de grande amizade com Zito. Ambos trocam lanches, presentes, corrigem juntos as lições. São solidários e afetuosos, dentro e fora da escola. Os colegas não entendem essa amizade e chamam Zeca de “amigo dos negros, sem-vergonha”.

3 Tanto a professora quanto o diretor têm uma ação repressora e preconceituosa em relação a Zito. A diferença racial se evidencia no uso do vocativo “negro” de forma pejorativa, na fala da professora, e na expressão “Negros! Todos iguais”, dita pelo diretor. Também há discriminação social, quando o diretor chama Zito de “vadio de musseque”. O autoritarismo ainda vem acompanhado de agressão física, como vemos no início do conto, quando a professora bate em Zito.

> Angola vivia uma ditadura colonialista, que se reflete na atitude autoritária da professora e do diretor. É como se a realidade social do país fosse mimetizada pelas relações que se estabelecem dentro da escola.

4 Os dois elementos que mais fazem referência ao contexto social e político de Angola são a acusação de que o irmão de Zito é terrorista (o que indica a existência do temor à guerrilha) e as balas douradas que Zito leva como presente para Zeca após um tiroteio em seu bairro, o que sugere uma realidade de violência que prenuncia a guerra. Além disso, a frase libertária “ANGOLA É DOS ANGOLANOS”, escrita por Zito no bilhete que manda ao amigo, é obviamente um slogan anticolonialista que traduz já o desejo de independência do país.

5 a) O sistema de silenciamento autoritário e violento do negro, promovido pela escola e imitado e incorporado pelas crianças brancas, representa justamente o ambiente de discriminação racial e social que se verificava na Angola dominada pelos portugueses. A convivência entre brancos e negros é marcada pela incompreensão e pela agressão, verbal ou física.

b) A amizade entre o garoto pobre e negro e o menino branco e rico, marcada pela solidariedade, lealdade, colaboração e afetividade, sinaliza a possibilidade de convivência entre os diferentes e antecipa que é viável um mundo em que brancos e negros dialoguem e troquem experiências. De certa forma, essa amizade revela uma esperança de que a situação de exclusão e discriminação cesse.


Página 419

BIBLIOGRAFIA

Os textos indicados a seguir constituem a base de fundamentação teórica desta obra. Podem ser consultados pelo professor que desejar aprofundar-se no estudo de determinados aspectos, períodos ou conceitos.

Com relação aos textos literários, a indicação bibliográfica dos trechos transcritos neste livro constitui farta fonte de consulta que pode orientar o professor na busca de outros textos.

Obras de referência, histórias da literatura e histórias da arte

AUERBACH, Erich. Introdução aos estudos literários. Tradução de José Paulo Paes. 4. ed. São Paulo: Cultrix, 1987.

BECKETT, Wendy. História da pintura. São Paulo: Ática, 1997.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.

BUENO, Eduardo. Brasil: uma história. 2. ed. São Paulo: Ática, 2003.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. Minas Gerais: Itatiaia, 1993. 2 v.

____________. Iniciação à literatura brasileira: resumo para principiantes. 3. ed. São Paulo: Humanitas; FFLCH/USP, 1999.

CARPEAUX, Otto Maria. História da literatura ocidental. 2. ed. Rio de Janeiro: Editorial Alhambra, 1978. 8 v.

CASTELLO, José Aderaldo. A literatura brasileira: origens e unidade (1500-1960). São Paulo: Edusp, 1999. 2 v.

CASTRO, Silvio (Org.). História da literatura brasileira. Lisboa: Alfa, 1999. 3 v.

COELHO, Jacinto do Prado (Dir.). Dicionário de literatura brasileira, portuguesa, galega e de estilística literária. 3. ed. Porto: Figueirinhas, 1983. 5 v.

COUTINHO, Afrânio; Coutinho, Eduardo de Faria (Dir.). A literatura no Brasil. 4. ed. São Paulo: Global, 1997. 6 v.

CUMMING, Robert. Para entender a arte. Tradução de Isa Mara Lando. São Paulo: Ática, 1996.

____________. Arte. Tradução de Joana Ferreira da Silva. Porto: Dorling Kindersley/Civilização Editores Ltda., 2006. (Guias Essenciais).

DEL PRIORE, Mary; VENÂNCIO, Renato. O livro de ouro da história do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

FERNANDEZ-ARMESTO, Felipe. Ideias que mudaram o mundo. Tradução de Luiz Araújo, Eduardo Lasserre e Cristina P. Lopes. São Paulo: Arx, 2004.

GOMBRICH, E. H. A história da arte. Tradução de Álvaro Cabral. 16. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.

HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, 1982. 2 v.

LANCIANI, Giulia; TAVANI, Giuseppe (Org.). Dicionário da literatura medieval galega e portuguesa. 2. ed. Lisboa: Editorial Caminho, 1993.

LITTLE, Stephen. ... Ismos: entender a arte. Tradução de Zita Morais. 2. ed. Seixal: Lisma, 2007.

MARTINS, Nilce Sant’Anna. O léxico de Guimarães Rosa. São Paulo: Edusp, 2001.

MOISÉS, Massaud. Literatura brasileira através dos textos. 19. ed. São Paulo: Cultrix, 1996.

PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 2000.

RODRIGUES, Claufe; MAIA, Alexandra. 100 anos de poesia: um panorama da poesia brasileira no século XX. Rio de Janeiro: O Verso Edições, 2001. 2 v.

RONCARI, Luiz. Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. 2. ed. São Paulo: Edusp/ Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 1995.

SARAIVA, António José. Iniciação à literatura portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

____________; Lopes, Óscar. História da literatura portuguesa. 12. ed. Porto: Porto Editora, 1986.

STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Tradução de Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

VERISSIMO, Erico. Breve história da literatura brasileira. São Paulo: Globo, 1995.

Textos de crítica e análise literária

ABREU, Marcia (Org.). Leitura, história e história da leitura. Campinas: Mercado de Letras/Associação de Leitura do Brasil/Fapesp, 1999. (Coleção Histórias da Leitura).

____________ (Org.). Os caminhos dos livros. Campinas: Mercado de Letras, 2003.

____________. Trajetórias do romance: circulação, leitura e escrita nos séculos XVIII e XIX. Campinas: Mercado de Letras, 2008.

ALMEIDA, José Mauricio Gomes de. A tradição regionalista no romance brasileiro. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999.

ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 6. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002.

____________. O empalhador de passarinho. 4. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002.

ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. Tradução direta do grego e do latim por Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 1997.

ARRIGUCCI JR., Davi. Humildade, paixão e morte: a poesia de Manuel Bandeira. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

____________. Coração partido: uma análise da poesia reflexiva de Drummond. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

BALANKIAN, Anna. O simbolismo. Tradução de José Bonifácio A. Caldas. São Paulo: Perspectiva, 1985.

____________. Entrelivros. São Paulo: Ateliê Editorial, 1999.

BOAVENTURA, Maria Eugenia (Org.). 22 por 22: a semana de arte moderna vista pelos seus contemporâneos. São Paulo: Edusp, 2000.
Página 420

BOSI, Alfredo. Graciliano Ramos. São Paulo: Ática, 1987. (Coleção Escritores Brasileiros: Antologia e Estudos).

____________. Céu, inferno: ensaios de crítica literária e ideológica. São Paulo: Ática, 1988. (Série Temas).

____________. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

____________. Leitura de poesia. São Paulo: Ática, 1996. (Série Temas).

____________. O ser e o tempo da poesia. 6. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

BOSI, Alfredo et al. Machado de Assis. São Paulo: Ática, 1982. (Coleção Escritores Brasileiros: Antologia e Estudos).

BOSI, Alfredo (Org.). Cultura brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1987.

BRADBURY, Malcolm; MCFARLANE, James (Org.). Modernismo: guia geral (1890-1930). Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

BRAYNER, Sônia (Org.). Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. (Coleção Fortuna Crítica).

CAMARGOS, Márcia. Semana de 22 entre vaias e aplausos. São Paulo: Boitempo, 2002.

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 7. ed. São Paulo: Nacional, 1985.

____________. Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Ática, 1985.

____________. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1987.

____________. Ficção e confissão: ensaios sobre Graciliano Ramos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

____________. Tese e antítese: ensaios. 4. ed. São Paulo: T. A. Queiroz, 2000.

____________. O romantismo no Brasil. São Paulo: Humanitas; FFLCH/USP 2002.

____________. O estudo analítico do poema. 4. ed. São Paulo: Humanitas; FFLCH/USP, 2004.

____________. Vários escritos. 4. ed. Reorganizada pelo autor. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul/São Paulo: Duas Cidades, 2004.

CITELLI, Adilson. Romantismo. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios).

COUTINHO, Eduardo de Faria (Org.). Guimarães Rosa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983. (Coleção Fortuna Crítica).

ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução de Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

FORSTER, Edward M. Aspectos do romance. São Paulo: Globo, 1998.

GANCHO, Cândida V. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 1999. (Série Princípios).

GARBUGLIO, José Carlos. Roteiro de leitura: poesia de Manuel Bandeira. São Paulo: Ática, 1998.

GLEDSON, John. Poesia e poética de Carlos Drummond de Andrade. São Paulo: Duas Cidades, 1981.

____________. Machado de Assis: ficção e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. (Coleção Literatura e Teoria Literária).

____________. Machado de Assis: impostura e realismo. Tradução de Fernando Py. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

GOMES, Álvaro Cardoso. A estética simbolista. São Paulo: Cultrix, 1985. (Coleção Textos Básicos de Cultura).

GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Os leitores de Machado de Assis: o romance machadiano e o público de literatura no século XIX. São Paulo: Nankin Editoria/Edusp, 2004.

GUINSBURG, J. (Org.). O romantismo. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1978.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. São Paulo: Brasiliense, 2000.

KUNDERA, Milan. A cortina: ensaio em sete partes. Tradução de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

LAJOLO, Maria ; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador: a leitura em seus discursos. São Paulo: Ática, 2009.

MACHADO, Ana Maria. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. 5. ed. São Paulo: Global, 2001.

MANGUEL, Alberto. A cidade das palavras: histórias que contamos para saber quem somos. Tradução de Samuel Titan Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

MARTINS, José de Barros (Org.). Jorge Amado: povo e terra (40 anos de literatura). São Paulo: Livraria Martins Editora, 1972.

MEYER, Augusto. Textos críticos. Organização de João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva/Brasília: INL, Fundação Nacional Pró-Memória, 1986.

PRADO, Décio de Almeida. Apresentação do teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2001.

____________. Teatro em progresso. São Paulo: Perspectiva, 2002.

RIBEIRO, Maria Aparecida. A carta de Caminha e seus ecos: estudo e antologia. Coimbra: Angelus Novus, 2003.

SARTRE, Jean-Paul. Que é a literatura? Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática, 1989.

SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor as batatas. São Paulo: Duas Cidades, 1977.

____________. Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

____________. Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2000. (Coleção Espírito Crítico).

TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro: apresentação dos principais poemas, manifestos, prefácios e conferências vanguardistas. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Tradução de Caio Meira. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

TRIGO, Luciano. O viajante imóvel: Machado de Assis e o Rio de Janeiro de seu tempo. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2001.
Página 421

GRAMÁTICA

RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS

UNIDADE 3 - Sintaxe do período composto

CAPÌTULO 9

O estudo do período composto

A articulação das orações (p. 178)

1 Frank observa o barulho feito pelos gansos, que grasnam sem parar enquanto voam. Segundo ele, isso é um sinal da falta de educação dessas aves.

2 As duas ações identificadas são grasnar e sair da frente.

a) A relação de sentido que se estabelece entre as duas ações é a de oposição (com relação a uma determinada expectativa). Segundo Frank, os gansos grasnam para que os outros gansos saiam da frente. Como isso não ocorre, pode-se concluir que a expectativa atribuída aos gansos que grasnam foi frustrada.

b) O termo que determina o sentido dessa relação é a conjunção coordenativa adversativa mas.

3 É bem provável que o foco da crítica do autor da tira sejam as pessoas que, em situação de trânsito mais pesado ou congestionado, têm o hábito de buzinar incessantemente, como se essa atitude pudesse modificar as condições de trânsito. Podemos supor que os gansos foram utilizados para levar o leitor a estabecer essa analogia, porque é evidente que a razão de as aves grasnarem não é fazer com que as aves que se encontram à frente saiam do caminho. Além disso, o barulho provocado pelo grasnar se assemelha ao som das buzinas dos automóveis.

4 Frank e Ernest estão diante de um caixa eletrônico no qual Frank consulta seu extrato bancário.

a) Ernest está satisfeito com a modernização dos caixas automáticos, mas Frank reclama da trilha sonora que toca cada vez que ele consulta o extrato da sua conta.

b) Segundo Frank, todas as vezes que ele pede um extrato com as informações da sua conta bancária, a trilha sonora que toca é de risadas. É como se o caixa automático estivesse rindo dele ao ver que não tem dinheiro (ou que tem pouco dinheiro) em sua conta.

5 a) No primeiro trecho. As orações são independentes entre si, porque cada uma delas apresenta um sentido completo: Eles grasnam / Ninguém sai da frente.

b) As conjunções que e quando.

c) Os termos estabelecem uma relação de dependência entre as orações. No caso do que, trata-se de uma conjunção subordinativa integrante, cuja função é vincular o objeto direto (não pusessem uma trilha sonora de risadas) ao verbo da primeira oração (preferia). No caso do quando, trata-se de uma conjunção subordinativa temporal, porque sua função é introduzir uma circunstância de tempo em relação à ação enunciada na segunda oração (a trilha sonora de risadas toca no momento em que o extrato é pedido).

Atividades (p. 182)


Yüklə 4,64 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   64   65   66   67   68   69   70   71   72




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin