. Acessos em: 7 maio 2015.
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Explore o mapa dos climas no Brasil e reforce o conteúdo da legenda. Peça aos alunos que identifiquem, a partir das informações do mapa, qual é o tipo de clima existente na cidade onde vivem. Depois ajude-os a identificar as características desse clima ao longo do ano e a compará-las com as informações do livro. Como a caracterização dos tipos climáticos utilizada em escala nacional se apoia em informações generalizadas, é possível encontrar divergências entre as características climáticas sugeridas nessa classificação e as empiricamente verificadas em escala local, pois há fatores específicos que atuam em cada localidade. Discuta essas questões com os alunos e, se possível, listem eventuais fatores climáticos peculiares à região onde vivem.
No caso das regiões Norte e Nordeste, é interessante conversar com os alunos sobre o termo “inverno”, que nessas regiões identifica a estação chuvosa, mesmo quando essa época ocorre nos meses de verão ou outono.
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Sugestão de atividade complementar
Peça aos alunos que pesquisem no município onde moram a presença de alguns fatores climáticos trabalhados nesta página, ou seja:
• a sua posição em relação à latitude;
• o seu nível de altitude;
• se está situado distante ou próximo do mar (continentalidade/maritimidade).
Utilize as informações levantadas para discutir com a turma como esses fatores podem interferir no clima do município. Por fim, solicite a confecção de relatórios individuais sobre a pesquisa e a conclusão a que chegaram com base nas discussões.
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Os climogramas são gráficos que sintetizam informações relevantes para a apreensão das características climáticas de um município ou região.
Trabalhe o texto da seção procurando garantir não apenas que os alunos dominem funcionalmente a leitura dos climogramas, identificando as informações presentes neles, mas que percebam a necessidade de verificar a evolução das duas variáveis (temperatura e pluviosidade) ao longo do ano, além de estabelecer relações entre elas. Também é importante confrontar a análise dos climogramas com outras informações, obtidas por meio de pesquisas, como a ocorrência de massas de ar ou de outros fatores que interferem na dinâmica climática. Desse modo, o clima da localidade abordada pode ser mais bem compreendido.
Sugestão de atividade complementar
Aproveite o tema da pluviosidade para ensinar aos alunos como se faz um pluviômetro. Nas estações de meteorologia, este instrumento possui medidas padronizadas internacionalmente. Porém, é possível construir um pluviômetro doméstico.
Peça aos alunos, com antecedência, que tragam para a aula uma garrafa plástica, tipo PET, uma régua, uma tesoura sem ponta, caneta e fita adesiva. Supervisionando e ajudando os alunos, siga as seguintes instruções para a construção do pluviômetro:
1. Marcar com a caneta a área da parte superior da garrafa que deve ser cortada (parte em que a garrafa começa a ficar mais fina, a partir da base).
2. Cortar a área demarcada com a tesoura.
3. Encaixar a parte cortada na garrafa, com o gargalo apontado para baixo. Fixe-a com fita adesiva.
4. Fixar a régua na lateral da garrafa com fita adesiva para medir a quantidade de chuva.
Depois de pronto o instrumento, reserve um espaço na escola, ao ar livre, onde os alunos possam realizar medições de quantidade de chuva durante determinado período. Integre conhecimentos de Matemática e utilize um recipiente graduado para explicar como se calcula o volume de chuva. Demonstre que 1 milímetro de chuva representa o volume de 1 litro de água despejada sobre uma superfície de 1 metro quadrado. Enfatize também a importância dessas medições – e do cálculo de médias de precipitação (mensais e anuais, principalmente) - para a análise do perfil climático de uma cidade ou região. Explique que isso é fundamental para compreender a dinâmica associada ao conceito de biosfera.
Por fim, dê exemplos de situações práticas em que o domínio de informações da distribuição da pluviosidade ao longo do ano é importante, como o planejamento de obras públicas e a preparação da terra para o plantio.
Verifique se os alunos fazem as medições diárias (exceto nos fins de semana); caso contrário, a água contida no pluviômetro pode evaporar. Enfatize a necessidade de, após cada medição, descartar a água do recipiente e limpá-lo bem com água limpa e sabão, para evitar a proliferação do mosquito da dengue.
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Explore a imagem da passarela corroída pela chuva ácida. Questione os alunos sobre possíveis medidas que podem ser tomadas para reduzir a ocorrência da chuva ácida. A redução da emissão de poluentes lançados pelas indústrias e pelos veículos de cargas e de passageiros é uma medida que contribui para atenuar o problema, porém a sua aplicação depende da aprovação de leis que limitam a emissão de poluentes na atmosfera e da fiscalização de seu cumprimento por parte do poder público.
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Se julgar adequado, leia o texto a seguir para os alunos, visando ampliar seus conhecimentos sobre a camada de ozônio e a ação dos CFCs sobre ela.
Texto complementar para o aluno
O que está acontecendo com a camada de ozônio?
Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Polo Sul e, recentemente, do Polo Norte.
Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.
Como os CFCs destroem a camada de ozônio?
Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, consequentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará novamente a desencadear a destruição do ozônio.
Wwf. Disponível em:
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